17 de dez. de 2009

Os sapatinhos amarelos.

Sentado na beira da praia eu me colocava a pensar.
O que seria de minha vida a partir daquele momento uma vida dentro de mim comecia a crescere eu não sabia o modo como dar a notícia para as pessoas que eu mais amava na vida.
Meu agora ex- namorado foi claro e direto:
- Se vira, não quero filho nenhum. To caindo fora.
Minhas lágrimas nem sei o porque, não caíram; mas no undo era essa atitude que eu esperaria de um moleque.
E sentada ali na a beira mar eu observava o balanço das ondas eu acariciava minha barriga que nem aparentava sinal de gravidez ainda. Eu me sentia tão feliz. Meu filho ou filha, seria a criança mais amada do mundo, independente de quem o rejeitasse. Eu o queria mais do que qualquer outra coisa na vida.
Já se passava da hora do almoço e agora eu queria ir pra casa, a fome apertava e agora eu precisava comer por dois.
Cheguei em casa sorrindo.
Abracei meu pai e beijei estaladamente a bochecha de minha mãe; minha irmã não estava em casa.
Entrei no meu quarto de paredes azuis, separei uma roupa bem leve e fui para o banho. Cuidadosamente eu ensaboava e acariciava minha barriga.
Fui pro quarto depois de me secar e vesti minha roupa, na frente do espelho eu me observava.
Quando todos estavam reunidos pra almoçar, eu levantei e dei a notícia, assim, sem cerimônia mesmo.
Senti pela cara de todos cada reação...
A felicidade de minha mãe.
A surpresa de meu pai.
E a rejeição da minha irmã, que agora, era menos que nada pra mim.
Depois do abraço de cada um, eu senti uma certa segurança.
Deitei em meu quarto e adormci profundamente.
Já estava anoitecendo quando eu acordei e notei ao meu lado um pequeno presente com um cartão.
Era de minha irmã.
Na pequena caixinha decorada com desenhosde bebês, mamadeiras e chupetas; havia um pequeno sapatinho amarelo com um cartãozinho escrito:
Irmã,
Desculpe a minha não alegria ao receber sua notícia.
Fiquei surprendida e feliz.
Meu sobrinho ou sobrinha, é uma alegria muito grande. Felicidades.


Imaginado os meses se passando, adormeci novamente com o par de sapatinho nas mãos, um sorriso nos lábios, meu filho no meu ventre e amor que sentia por ele, no coração.

Um comentário:

Anônimo disse...

Lazzu, um filhinho é sempre uma emoção na vida. Eu quero ter uma filhinha e dar muito carinho a ela. Vc póde ser o pai se quiser.. *___*

4 bjos.