5 de abr. de 2011

Estranho Invisível

Não sei que gosto tem
Nem sei de onde provém
Não sei se é de alguém
Ou se não é de ninguém
Não se realmente veio
Por que será que todos tem receio ?
Parecem pegadas na areia
Ninguém vê, alguns sentem
Nem todos conseguem
Nem todos perseguem
Nem todos vencem.
Nem rio
Nem mar
Nem brisa
Mas se venta parecido...
Não faz sentido negar.
Dias e dias, noites e noites
Entre as tardes, o olhar
Ninguém sonha, ninguém vê;
Mas algumas vezes querem ser.