5 de dez. de 2010

Velhos Discos

Eu olho pra estante e vejo algumas fotos
Vejo alguns velhos discos na parte debaixo também
E ainda escuto as melodias tocando
Lembrando de tudo que fiz e senti enquanto tocavam
Me sento no sofá e fecho os olhos
Ao que tudo indica o tempo passou
Houveram mudanças
O vento passou 
Deixou todas as folhas do jardim reviradas
Secou todas as poças que a chuva fez
Sacudiu todas as flores
E carregou algumas pétalas
Na sala eu ainda permaneço sentado
Um papel na mão e um lápis e tenho um diário
Um dos discos ainda roda... 
E as fotos; ah as fotos permanecem lá também
Tão imóveis que o vento nem tocou nelas
Apenas nelas.

3 comentários:

Vagner Ebre disse...

Nuuussa, eis um grande escritor!! Muito sensibilizado me senti ao ler esse poema! Uma força sentimental tão grande que me encontrei deveras classifico isso como POEMA. Com todas as letras maiúsculas!

Anônimo disse...

oi lazzaro td bm?
Gostei de c ter voltado a escrever, espero que goste do meu blog tbm.

abrços

Wellington Cadinelli disse...

Que lindo, Lázaro !
Onde estava escondendo o poeta?
ashuahusuahs'