20 de mar. de 2011

Jogada Injusta

No começo eu achava que só rolava diversão.
Eu jogava tudo e parecia que ele jogava tudo fora.
Guardava segredos e eu, desconfiava
Me devorava vivo ali na mesma hora, e eu adorava
Tentava me ganhar
Ganhava, mas não levava o prêmio
Ele achava que me namora
Ele pensava que eu estava lá, do lado dele quando quisesse
O dinheiro não compra, amor
O dinheiro não compra amor
E foi mudando
Tudo foi mudando 
O carinho já não era o mesmo que tentava seduzir
Tenta conquistar
O sorriso já não era o mesmo
De carnal a mental... 
Seria como dar um tempo e ver como fica
Um oceano de distância
Meia década pras coisas se ajeitarem
E quando dizia que estava fora, parecia que me tinha na sua mão.
As cartas, nunca houveram cartas. Um amor sem cartas.
Sem letras.
Apenas com beijos.

2 comentários:

Wellington Cadinelli disse...

Esse texto tem tudo a ver com o meu livro, née ?
Traduz bem a concepção qe eu tenho de o amor se parecer e muito com um jogo!
Gostei muito.. se me permitir, gostaria de usá-lo, quando oportuno.
Vlw *-*

Jean Michel Valandro disse...

Apesar de ter entendido fiquei meio que achando que não captei totalmente o sentido. Deve ser porque tô numa vibe um pouquinho diferente.

Mas bem interessante o texto e esse amor sem cartas e com beijos, acho que é o mais interessante.