15 de jun. de 2010

Realidade Fria


De mãos dadas andavam 
Pela rua retilínea, longa... 
Sozinho despertava  
Na realidade fria; 
Seguia pulsando
E eles caminhavam juntos 
E ele observava parado,
pulsando desritmadamente
Duas gotas seguiam contornando as curvas de seu rosto 
O olhar desinteressado dela davam mais forças pra elas 
Descerem contornado seu rosto 
Desritmava mais ainda aquele que devagar pulsava sozinho 
Sentado sozinho com uma taça na mão tentava apagar da memória o que marcava no peito. 
Um gole mais e um golpe do vento no rosto
Jogavam-nas pro chão aquelas que seu rosto contornaram por alguns minutos...
Desritmado e sozinho, ele ainda pulsava.

Um comentário:

Anônimo disse...

UP. Gostei ;D

Mari.