18 de ago. de 2009

Céu Estrelado




Já há algum tempo eu me sentia assim, meio sem destino no mundo, meio sem rumo pra nada.
Os dias eram como se tivessem cores, mas com pouca intensidade;
os sons eram baixos e tudo corria em câmera lenta. Era estranho saber que minha vida se passava diante dos meus ohlos e eu sem tomar qualquer atitude para mudá-la.
Anoitecia e eu observava cada estrela que surgia no céu e aos poucos
eram milhares e meu céu estava iluminado, do jeito que eu sonhava que fosse.
Não sei o que dava em mim, eu me sentia estranho. Talvez eu tivesse amadurecendo e estava estranhando a situação em que me encontrava. É tão estranho ser adulto. Lembrei da minha infância.
As brincadeiras, os doces, os tombos, as risadas tornaram-se agora só lembranças e era isso que eu tinha que carregar comigo, boas lembranças pra ter inspiração pra construir um futuro parecido.
Aah, como eu queria ser adulto quando criança.

Como eu queria apenas ser criança quando me tornava adulto.



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